Conab, USDA e ARC
As principais agências de estatísticas governamentais publicaram suas estimativas para o Brasil nesta terça-feira (12). Os números da CONAB não trouxeram nenhuma surpresa, com estimativas levemente aumentadas na soja e reduzidas no milho. O USDA optou por se manter estável, sem alterações para as estimativas de safra da América do Sul. A CONAB hoje estima a safra de soja brasileira em 109,18 MT, o USDA estimado em 108 MT e a ARC em 109,5. Os números não refletem nenhum avanço excepcional neste começo de safra no Brasil, nem mesmo qualquer quebra generalizada para a oleaginosa brasileira. No entanto, o padrão climático que se desenvolve no país, apesar de pontos de alerta focais (o que são comuns em todos os anos), se mostra favorável para a grande maioria da área sojicultora do Brasil. A AgResource lembra que os relatórios de dezembro, especialmente do USDA, não trazem grandes variações de oferta mundial, uma vez que a safra nos Estados Unidos já está totalmente colhida e na América do Sul apenas no começo.
Clima na América do Sul
A constância e a similaridade voltam a ser fatores presentes nas leituras climáticas para a América do Sul. Nos próximos cinco dias, as chuvas continuam concentradas sobre o centro e norte do Brasil, com índices pluviométricos que poderão alcançar os 150mm ao norte de Goiás, leste do Mato Grosso e extremo sul do Tocantins. No geral, todas as regiões vizinhas, incluindo as principais áreas do Matopiba, também se favorecerão de precipitações acima dos 60mm. Já no restante do Brasil e na Argentina, as chuvas começam a chegar no fim de semana e se desenvolvem ao longo de toda a próxima semana. Rodadas expressivas com índices pluviométricos de 20mm serão presentes no centro e norte da Argentina, região Sul do Brasil, e sobre Mato Grosso do Sul e São Paulo, durante a segunda metade de dezembro. As chuvas na Argentina são de extrema necessidade.
Fonte: AgResource Mercosul
