Durante o pregão desta sexta-feira (27), os preços futuros da soja tentam se manter do lado positivo da tabela na Bolsa de Chicago (CBOT). Às 12h57 (horário de Brasília), as principais posições da commodity exibiam ganhos entre 0,75 e 1,00 pontos. O novembro/17 trabalhava a US$ 9,72 por bushel, enquanto o janeiro/18 operava a US$ 9,83 por bushel.
“Os preços ainda buscam uma reação mais consistente, depois da acomodação nos últimos dias”, reportou a Granoeste Corretora de Cereais. Diante dos fundamentos já conhecidos, os preços não têm exibido movimentações muito expressivas. Do lado da oferta, a colheita da safra norte-americana já está chegando ao final. Cerca de 70% da área já foi colhida e o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) atualiza as informações na próxima segunda-feira (30).
Por oturo lado, no Brasil os investidores acompanham as informações sobre as chuvas na faixa central do país. “Os preços da soja estão perdendo o risco de clima adicionado por causa das regiões de seca do Brasil”, disse Tobin Gorey no banco da Commonwealth da Austrália em entrevista ao Agrimoney.com.
Paralelamente, a demanda permanece forte e tem conseguido dar suporte ao mercado. Ainda ontem, o USDA reportou que as vendas semanais do grão norte-americano somaram 2,13 milhões de toneladas na semana encerrada no dia 19 de outubro. Em torno de 1,5 milhão de toneladas foi adquirida pela China.
Hoje, o departamento anunciou a venda de 238 mil toneladas de soja para a nação asiática. O volume negociado deverá ser entregue na campanha 2017/18.
Ainda assim, a Granoeste destaca que “a firmeza do dólar, impulsionada pela perspectiva da reforma tributária nos EUA e pela possibilidade de mudança do presidente do FED, acabam limitando os ganhos”.
No Porto de Paranaguá, a saca da soja disponível era negociada entre R$ 73,00 e R$ 74,00 na manhã desta sexta-feira.
Fonte: Notícias Agrícolas
