A era das supermarcas no agronegócio

O mundo do agronegócio está ingressando na era das supermarcas. A fusão Suzano-Fibria foi apenas uma das monumentais transações que resultaram em empresas ainda maiores e mais fortes – e até em novas marcas. É o caso da Corteva, fruto da união Dupont-Dow.

Entre as principais fusões em andamento, a Bayer-Monsanto foi aprovada no Brasil e na União Europeia e agora aguarda as autoridades dos Estados Unidos.

No mercado brasileiro, as companhias continuam separadas, mas há equipes focadas na integração. São inúmeros casos. No início do ano, a americana Mosaic comprou a brasileira Vale Fertilizantes. Com a incorporação, funcionários da Vale Fertilizantes já trabalham com o crachá da Mosaic.

Recentemente, a chinesa ChemChina comprou o grupo suíço Syngenta, que agora passa por reestruturação. Todas essas operações envolvem cifras na casa das dezenas de bilhões de dólares e mostram que o agronegócio continua a ser o setor da economia mais pulsante no Brasil e no mundo.

O socorro de US$ 1 bilhão da Dreyfus

A gigante francesa Louis Dreyfus Holding, uma das maiores empresas de commodities agrícolas do mundo, vai desembolsar US$ 1 bilhão para salvar a Bioserv, sua unidade sucroalcooleira no Brasil. Segundo um executivo da empresa, não havia consenso entre os principais gestores da Dreyfus sobre a necessidade do socorro, mas a pressão dos credores acabou acelerando a definição do aporte. O plano prevê a conversão de US$ 750 milhões de dívidas em ações e US$ 250 milhões em injeção de dinheiro.

 

Fonte: Estado de Minas

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